terça-feira, 14 de setembro de 2010

ROMA Wesclei,João Venicios e Artur

Civilização Romana
Roma
Segundo a lenda, Roma teria sido fundada em 753 a.C. por Rômulo e Remo, que foram criados por uma loba.
A civilização romana foi uma das mais importantes, uma vez que influenciou definitivamente o mundo ocidental. A civilização surgiu na Península Itálica, entre os mares Tireno e Adriático. Os principais povoadores da região foram os italiotas, povos vindos da Europa Central; os etruscos, povo que se sabe pouco sobre eles; e gregos, que formaram a Magna Grécia. Sua história é dividida em Monarquia, República e Império.

Monarquia (753ª 509 a.C.)

Nos primeiros cem anos da Monarquia, Roma era apenas uma pequena aldeia. Com a conquista dos etruscos, ocorreu uma rápida modernização da cidade. No período da Monarquia, a sociedade romana era dividida em:

- Patrícios: grandes proprietários de terras e escravos, privilegiados e detentores de direito político.
- Plebeus: pequenos proprietários e comerciantes, eram livres, mas não participavam da vida política.
- Clientes: prestavam serviços aos patrícios e em troca recebiam proteção e benefícios de cunho econômico.
- Escravos: prisioneiros de guerra sem direito algum.

Neste período, Roma era governada por um rei, chefe militar e religioso supremo com cargo vitalício; pelo Senado, reunião dos chefes das famílias patrícias que elaboravam as leis e limitavam as ações do rei; e pela Assembléia Curiata, formada por todos os patrícios adultos e que discutia e votava as leis elaboradas pelo Senado. 
Civilização Romana 
Civilização Romana
Roma durante a República.
República (509 a 27 a.C.)

Na República, o lugar do rei foi ocupado por uma série de altos funcionários, os magistrados. O Senado passou a ser então, o principal órgão político de Roma.

O período da República foi marcado pela constante disputa dos plebeus por melhores condições de vida e por terem privilégios e direitos semelhantes aos dos patrícios. Embora constituíssem a maioria da população, os plebeus não tinham direitos políticos, não podiam casar com os patrícios, além de se tornarem escravos quando não pudessem pagar suas dívidas.

Como uma reação a essa situação, os plebeus retiraram-se de Roma para fundar uma nova cidade. Como a maioria da população era formada por plebeus, os patrícios se viram obrigados a ceder e atender às suas reivindicações, através das leis: - Lei das Doze Tábuas: conjunto de leis gravadas sobre pranchas de bronze e expostas publicamente, já que as leis eram transmitidas oralmente apenas aos patrícios. - Lei Canuléia: permitia o casamento entre plebeus e patrícios. - Lei Licínia: proibia a escravidão por dívida.

Os romanos tinham um exército grande e organizado, por isso realizaram grandes conquistas militares. As Guerras Púnicas ( 264-146 a.C.) tiveram como principal causa a disputa pelo controle comercial do Mediterrâneo entre Roma e Cartargo, uma antiga colônia fundada pelos fenícios no norte da África. Após constantes combates, os romanos saíram vitoriosos em 146 a.C.

Roma passou a dominar uma extensa região, intervindo na Macedônia, na Grécia, em vários reinos da Ásia Menor e no Egito. Como conseqüência destas conquistas militares, podemos citar o crescimento do comércio romano, o contato com a cultura de muitas regiões, além do crescimento da economia.

No final do período da República, se via uma grande diferença na sociedade romana: de um lado, a massa de plebeus pobres e miseráveis; de outro, a nobreza sustentando luxos. Diante dessa situação, os irmãos Tibério e Caio Graco, tributos da plebe, tentaram uma reforma agrária, propondo a distribuição de terras entre camponeses plebeus e limitações ao crescimento dos latifúndios. A proposta não foi aceita pelo Senado e os irmãos Graco acabaram sendo assassinados.

Com a morte de Tibério e Caio Graco, um clima de desordem e agitação tomou conta nas cidades romanas. Isso fez com que diversos chefes militares lutarem pelo poder. primeiramente a ascensão de Mário e Sila, sucedidos pelo Triunvirato de Crasso, Pompeu e Júlio César; e pelo Segundo Triunvirato, formado por Otávio, Lépido e Marco Antônio. 
Civilização Romana 
Civilização Romana
Coliseu, Roma.
Império (27 a.C. – 476)
Após vencer Marco Antônio, Otávio assumiu o poder e procurou estabelecer uma relação harmônica com o Senado. Um resultado disso são os vários títulos que os senadores lhe concederam, como: Príncipe (mais importante cidadão do mundo romano), Augusto (divino), Imperador (general vitorioso), etc.

Durante os mais de 40 anos de seu governo, Otávio elaborou políticas que favoreciam tanto os nobres, concedendo aos mesmos os mais altos cargos públicos; e os plebeus, concedendo a eles, terras e até mesmo dinheiro, na chamada política “pão e circo”. O resultado do governo de Otávio foi um longo período de paz e prosperidade, conhecido como Paz Romana. Nessa época, houve um grande desenvolvimento urbano através da construção de diversas obras de infra-estrutura, como aquedutos, esgotos, estradas, etc.

Entre os anos de 14 e 235, Roma se transformou na capital do mundo, ou seja, o Império viveu seu apogeu neste período. Durante esse período, o Império Romano foi governado por quatro dinastias de imperadores:
- Dinastia Júlio-Claudiana (14-68): imperadores Tibério, Calígula, Cláudio e Nero;
- Dinastia Flávia (69-96): imperadores Vespasiano, Tito e Domiciano;
- Dinastia Antonina (96-192): imperadores Nerva, Trajano, Adriano, Antonino Pio, Marco Aurélio e Cômodo;
- Dinastia Severa (196-235): imperadores Sétimo Severo, Caracará Macrino, Heliogábalo e Severo Alexandre.



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